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17:47:49 data 27/07/2009
O Sindicato dos Policiais Civis do Estado da Bahia (Sindpoc) iniciou na manhã desta quinta-feira uma paralisação parcial das atividades policiais em todas as delegacias do Estado. Em Salvador, uma manifestação com cerca de 200 policiais civis protestam em frente à Secretaria de Segurança Pública (SSP), na Piedade, bloqueando desde as 9h30 a rua Direta do Piedade, que dá acesso a Avenida Joana Angélica.

A categoria realiza a paralisação em função da morte do perito-técnico Hilton Martins Rivas, morto a tiros ontem durante uma abordagem da PM. O movimento acusa um policial militar (PM) de ser o autor do crime.

De acordo com testemunhas, quatro PMs abordaram um grupo de jovens e entre eles estava o perito-técnico que teria se identificado como policial e mostrado que estava armado. Em seguida, um PM atirou contra o peito e o abdome de Hilton. O acusado de ter efetuado os disparos foi ouvido nesta quarta-feira pela Corregedoria da Polícia Militar.

Os policiais civis reivindicam a apresentação da guarnição responsável pelo crime no 2º Distrito Policial (Liberdade) para que seja esclarecido o fato ocorrido.

Segundo nota divulgada pelo sindicato, só serão atendidos casos urgentes, como prisão em flagrante, roubos, sequestros e homicídios. Casos como perda de documentos, colisões, investigações e até depoimentos com hora marcada serão tratados posteriormente.

Ministério Público
O Ministério Público estadual irá acompanhar as apurações da Polícia Militar referentes à morte do perito técnico. Durante a manhã desta quinta-feira, a coordenadora do Grupo de Atuação Especial para o Controle Externo da Atividade Policial (Gacep), promotora de Justiça Isabel Adelaide Moura, ouviu o tenente da Polícia Militar, Fagner Castro Santos, que, supostamente, desferiu os tiros que mataram o perito

 17:33:51 data 27/07/2009

Médico avisa que Massa deve ter alta em uma semana

Após retirada da sedação, Massa pergunta o que aconteceu

Médico Dino Altmann diz que reação do piloto foi fantástica

 

 

O último boletim da equipe médica do Hospital Militar de Budapeste, onde o piloto Felipe Massa está internado desde o último sábado foi o de tom mais otimista até agora. Os exames realizados nas últimas 24 horas confirmaram uma melhora na condição do brasileiro, o que deu os médicos a confiança para interromper os sedativos e retirar os equipamentos de respiração artificial. Assim que acordou, Massa perguntou:

– O que aconteceu? Que horas são?

Ao retormar gradativamente a consciência - uma vez que os sedativos que tomou nos últimos dias ainda circulam na sua corrente sanguínea, Massa conversou com Dino Altmann, diretor médico do Grande Prêmio Brasil e que está na Hungria a pedido da família do piloto, chegando a fazer algumas perguntas. O brasileiro perguntou a Nicolas Todt, seu empresário, sobre o horário do dia.

– Fazer algumas perguntas por iniciativa própria é um sinal fantástico. Ele quis saber o que tinha acontecido com ele, o que é uma pergunta natural. Eu disse a ele: “Você teve um acidente, está num hospital na Hungria e vai ficar bem”. Só isso. Ele quis saber também o que era o tubo na mão dele e chegou até a perguntar que horas eram – declarou Altmann.

O médico considera cedo para se fazer qualquer prognóstico, mas crê que o brasileiro não deve ficar mais muito tempo no hospital:

– Não tem razão para ele ter uma evolução arrastada. Fica complicado falar alguma coisa. Porém, acredito que dentro de uma semana ele poderá voltar para casa – observou.